domingo, 27 de setembro de 2009

por PROFESSOR RENATO TOSTO GUEDES


“A EVOLUÇÃO”
A curiosidade parece ser uma das principais características do ser humano, tal fato leva-o a evolução.
Desde tempos remotos a observação dos objetos e processos refinou o olhar humano sobre as coisas que existem, sendo estas constantemente transformadas. Vale lembrar que ao transformar as coisas que lhe rodeiam, o ser humano transforma a si próprio. Podemos observar a figura a seguir como ilustração desse processo.
Sendo “filha” da técnica (esta vista como capacidade intelectual de projetar e executar algum trabalho), a tecnologia tem lugar privilegiado no imaginário humano, pois garante-nos extensões, próteses ao nosso corpo, exponencializando o nosso poder de vencer distâncias, proporcionando contato cada vez mais facilitado com todos os espaços em tempo cada vez menor. É a revolução tecnológica a pleno vapor!
Tal revolução é tão dinâmica que, não raro, ficamos atônitos com as novidades tecnológicas que nos chegam por diversos meios cotidianamente. Centenas de softwares que agilizam e interligam processos, aparelhos que fazem cada vez mais coisas e ocupam espaços cada vez menores são exemplos do gênio humano que maravilham e desafiam.
Difícil imaginar qual trabalho humano está alheio aos avanços técnico-científicos-informacionais. A sala de aula certamente não é exceção.
Assim, a vontade junto a verdadeira necessidade de levarmos as tecnologias da informação ao cotidiano escolar nos levam as cadeiras postas frente aos monitores.

TEXTO ESCRITO PELO PROFESSOR RENATO TOSTO GUEDES

4 comentários:

  1. Professor, gostei muito do seu texto e a ilustração nos passa claramente o sentido da EVOLUÇÃO.
    (...) "Assim, a vontade junto a verdadeira necessidade de levarmos as tecnologias da informação ao cotidiano escolar nos levam as cadeiras postas frente aos monitores."
    É sempre bom refletirmos sobre nossa prática e o seu texto nos conduz mais longe ainda: refletirmos sobre a evolução...
    Tudo de bom pra você.

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  2. "Transformar a si próprio"... Eis uma questão interessante para reflexão!. A tecnologia avançou muito nestes últimos anos, e acompanhar esta evolução tornou-se um grande desafio onde muitos ainda enfrentam dificuldades. Uma boa parcela da população "rebola" diante de um computador. E por incrível que pareça os "migrantes digitais" tornam-se reféns dos próprios filhos, netos,sobrinhos e até alunos (filhos da era digital)...rs.s.s.s.

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  3. Realmente esteb texto "A era digital" nos leva a uma grande reflexão sobre os avanços da tecnologia e a evolução nos últimos tempos,mas em termos de inclusão digital estamos na pré-história e talvez o baile que levamos do nossos alunos,filhos e netos é simplesmente pela falta de habilidades,oportunidades e acesso
    as facilidades eletrônicas que esta nova geração tem á disposição e ás vezes o próprio sistema educacional nos exclui pois o que ganhamos não dá nem para comprar um bom livro imagine comprar um computador,contínuamos ainda em pleno século XXI fazendo pate do mundo dos excluídos financeiramente.Abraços

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  4. Bacana colegas!
    Estamos em meio a uma revolução muito, muito rápida. O geógrafo Milton Santos definiu tal momento como o Meio Técnico-Científico-Informacional, que em linhas gerais significa dizer que a revolução técnica, amparada pelas descobertas científicas, chegou a um ponto tal que o contado com as avalanches de informações produzidas e disponibilizadas dá-se em tempo real. A democratização de tais informações é nosso desafio.
    Pessoas que moram nas casas próximas a nossa ou moradores de uma cidade do interior da Rússia passam a formar uma rede conosco, podemos estar juntos! Vale destacar que isso não ocorre a muito tempo, o capitalismo estimula o individualismo, a internet estimula a interação, se tal interação for qualitativa faremos a diferença, produziremos conhecimento, interações e facilidades de modo COLETIVO.
    Tal processo está ocorrendo a um bom tempo, softwares livres como o Linux, enciclopédias interativas como a Wikipédia são exemplos de doação do indivíduo ao coletivo, considero tal situação o melhor dos mundos.
    Vamos trocando, interagindo, nos descobrindo, afinal para sermos felizes precisamos uns dos outros. Talvez as tecnologias criadas por nós mesmos deixem isso mais claro.
    Positividade, Paz e Bem.

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